| Resumo: | A problemática no abastecimento de água à região de Lisboa foi uma das principais preocupações para a sua população. No início, a cidade abastecia-se nas nascentes de água potável existentes no lado oriental de Lisboa, tendo como o principal ponto de recolha o Chafariz D'el Rei. Posteriormente, com o agravar do problema, a cidade vê nascer o Aqueduto das Águas Livres, projecto aprovado por D. João V em 1732. Após 235 anos o aqueduto encerra e deixa de ser o meio de abastecimento de água a Lisboa. Peça-chave na leitura da cidade, identidade de um povo autêntico, o Aqueduto das Águas Livres transforma-se num dos símbolos de Lisboa. É a maior obra de engenharia hidráulica em Portugal. Por isso justifica-se o presente trabalho como estudo da evolução da cidade e com evolução dos mecanismos de preservação e divulgação do seu Património. Este trabalho está estruturado em três capítulos distintos: I. Caracterização do abastecimento de Lisboa até ao reinado de D. João V. A evolução do crescimento da cidade consoante os agregados populacionais, os seus hábitos e o seu modo de vida. II. Caracterização do Aqueduto das Águas Livres. A definição da sua origem, do seu sistema de captação, da sua adução, de rede de distribuição pela cidade de Lisboa e as consequentes transformações morfológicas que provocou. III. Caracterização do Aqueduto das Águas Livres como Património Hidráulico Português. Os mecanismos desenvolvidos para preservar e divulgar o nosso legado histórico.
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