Reflectir contraditoriamente as contradições

Este ensaio propõe-se analisar algumas teses de Vasco de Magalhães-Vilhena a propósito do problema do conhecimento, nomeadamente, a doutrina chamado do “refl exo”. O ponto de partida é a crítica que o autor dirige a António Sérgio, cuja posição fi losófi ca caracteriza, acertadamente, como idealismo...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Morujão, Carlos (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2021
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.14/33353
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ucp.pt:10400.14/33353
Descrição
Resumo:Este ensaio propõe-se analisar algumas teses de Vasco de Magalhães-Vilhena a propósito do problema do conhecimento, nomeadamente, a doutrina chamado do “refl exo”. O ponto de partida é a crítica que o autor dirige a António Sérgio, cuja posição fi losófi ca caracteriza, acertadamente, como idealismo de inspiração neo-kantiana. Magalhães-Vilhena aproxima a doutrina do refl exo, inspirada nas investigações do fi siologista russo I. Pavlov, da noção de refl exão proposta por Hegel na Segunda Parte da Ciência da Lógica. Neste ensaio, contesta-se a legitimi dade de tal aproximação. Por fi m, em confronto com as posições gnosiológicas de Magalhães-Vilhena (cujo corolário é a dependência dos dados sensoriais relativa mente aos estímulos físicos), propõe-se uma análise do fenómeno do conhecimento que tem por base o princípio da análise intencional defendido por Edmund Husserl