Paralisia Traumática Bilateral do Nervo Abducente

Introdução: Nosso objetivo é relatar um caso de paralisia traumática grave do VI par bilateral. Descrevemos um caso clínico documentado com fotografias em diferentes posições do olhar; gráficos do ecrã de Hess e testes de campo visual de Goldmann durente o período de seguimento. Relato de caso: Um h...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Marta, Ana (author)
Other Authors: Maia, Sofia (author), Miranda, Vasco (author), Parreira, Ricardo (author), Menéres, Pedro (author)
Format: report
Language:por
Published: 2021
Subjects:
Online Access:https://doi.org/10.48560/rspo.24346
Country:Portugal
Oai:oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/24346
Description
Summary:Introdução: Nosso objetivo é relatar um caso de paralisia traumática grave do VI par bilateral. Descrevemos um caso clínico documentado com fotografias em diferentes posições do olhar; gráficos do ecrã de Hess e testes de campo visual de Goldmann durente o período de seguimento. Relato de caso: Um homem de 42 anos envolveu-se num acidente de carro de alta energia (240 km/h). Nove dias depois, quando foi transferido para nosso hospital, apresentou quadro de paralisia grave do sexto nervo bilateral, com limitação na abdução do olho direito e esquerdo, sem cruzar a linha média. Ele foi submetido a 3 injeções de toxina botulínica do reto medial (BTX). O primeiro feito 1 mês e as últimas 6 meses após o acidente. O doente obteve bons resultados sem diplopia e sem limitações de abdução. Conclusão: Embora o envolvimento bilateral e a gravidade do déficit de abdução na paralisia do VI par estejam independentemente associados a um mau prognóstico, o caso clínico apresentado obteve um bom desfecho com recuperação total e definitiva da paralisia bilateral grave após injeções de BTX no reto medial iniciadas na fase aguda.