Projetos Cidades Saudáveis na Área Metropolitana de Lisboa: exemplo da “Mobilidade urbana” como área de intervenção

O Desenvolvimento Urbano Sustentável constitui um objetivo político de nível mundial, assumindo, cada vez mais, os princípios multissetorial e multinível. Tais princípios, a par de uma atuação colaborativa e participativa, estão também na base do movimento Cidade Saudável promovido pela Organização...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Louro, Ana (author)
Outros Autores: Marques da Costa, Nuno (author), Marques Da Costa, Eduarda (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2019
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10451/38989
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ul.pt:10451/38989
Descrição
Resumo:O Desenvolvimento Urbano Sustentável constitui um objetivo político de nível mundial, assumindo, cada vez mais, os princípios multissetorial e multinível. Tais princípios, a par de uma atuação colaborativa e participativa, estão também na base do movimento Cidade Saudável promovido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Neste contexto, destaca-se o Projeto Cidades Saudáveis (PCS) como mecanismo de operacionalização deste movimento. Tendo a Área Metropolitana de Lisboa como área de estudo, discute-se assim se a mobilidade urbana orientada para as Cidades Saudáveis é uma realidade, considerando as intervenções e as visões das equipas dos PCS e dos departamentos de transporte e mobilidade. A metodologia combina a recolha, análise e sistematização de informação secundária relativa às intervenções e a sistematização e análise de conteúdo dos discursos dos agentes entrevistados. Verificou-se assim existir certa divergência entre as iniciativas realizadas pelas dois tipos de agentes abrangidos no estudo – equipas dos PCS e dos departamentos de transporte e mobilidade -, que respondem positivamente à relação Mobilidade urbana e Cidades Saudáveis, embora de forma diferenciada, e os discursos destes mesmos agentes, onde esta relação não é considerada como uma das mais relevantes por limitações de competências ou de recursos ou considerada oficialmente inexistente mas patente de forma implícita e não formalizada.