Fracturas do fémur proximal em duas colecções osteológicas identificadas portuguesas

As fracturas conhecidas por «fracturas osteoporóticas» ocorrem normalmente após um trauma moderado em locais esqueléticos ricos em osso trabecular, como a extremidade proximal do fémur (anca), a extremidade distal do rádio (fracturas de Colles) e as vértebras. Conquanto as fracturas sejam muito comu...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Curate, Francisco (author)
Format: bookPart
Language:por
Published: 2011
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10316/21761
Country:Portugal
Oai:oai:estudogeral.sib.uc.pt:10316/21761
Description
Summary:As fracturas conhecidas por «fracturas osteoporóticas» ocorrem normalmente após um trauma moderado em locais esqueléticos ricos em osso trabecular, como a extremidade proximal do fémur (anca), a extremidade distal do rádio (fracturas de Colles) e as vértebras. Conquanto as fracturas sejam muito comuns em paleopatologia, a maioria remete para um evento traumático e não para a fragilidade intrínseca ao próprio osso. A literatura paleopatológica é escassa relativamente a fracturas cujo vector primordial seja a perda de massa óssea ligada ao envelhecimento. As descrições de fracturas da anca, principalmente, são incomuns. Não obstante, a literatura sobre este tipo de fractura em contextos arqueológicos tem aumentado nos últimos anos, demonstrando a sua inequívoca existência em populações do passado. As fracturas da anca foram estudadas em duas colecções esqueléticas identificadas portuguesas (Coimbra e Lisboa). A sua prevalência foi comparada e confrontada com indicadores demográficos, socioeconómicos e antropológicos.