Infinitivos pessoais: uma viagem transatlântica

Em línguas ibéricas de sujeito nulo, encontra-se em estruturas de controlo não obrigatório um tipo de infinitivo especial, que co-ocorre com sujeito expresso. No caso do galego e do português europeu, esse infinitivo apresenta marcas de concordância de pessoa e número – e denomina-se infinitivo flex...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Alexandre, Nélia (author)
Outros Autores: Duarte, Inês (author), Santos, Ana Lúcia (author)
Formato: bookPart
Idioma:por
Publicado em: 2018
Texto completo:http://hdl.handle.net/10451/30789
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ul.pt:10451/30789
Descrição
Resumo:Em línguas ibéricas de sujeito nulo, encontra-se em estruturas de controlo não obrigatório um tipo de infinitivo especial, que co-ocorre com sujeito expresso. No caso do galego e do português europeu, esse infinitivo apresenta marcas de concordância de pessoa e número – e denomina-se infinitivo flexionado; no caso do espanhol, o infinitivo não exibe marcas de flexão – e recebe a denominação de infinitivo pessoal. Neste artigo, mostramos que o caboverdiano, uma língua nascida do contacto de línguas africanas da cintura do macro-Sudão com o português médio e clássico, partilha com as línguas ibéricas de sujeito nulo e com a variedade vernacular do português brasileiro a construção de infinitivo pessoal.