LOCALIZAÇÃO E MEDIDAS PREVENTIVAS DE ÚLCERAS DE PRESSÃO EM IDADE PEDIÁTRICA: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

Introdução: As úlceras de pressão (UP) são um problema de saúde pública e indicador da má qualidade dos cuidados. A sua problematização é consensual em adultos mas não é reconhecida em pediatria. Apesar de consideradas raras, estudos existentes revelam o contrário. Materiais e Métodos: Realizou-se u...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Lomba, Maria de Lurdes Lopes de Freitas (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2015
Assuntos:
Texto completo:http://repositorio.esenfc.pt/?url=GEMSIpil
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.esenfc.pt:5325
Descrição
Resumo:Introdução: As úlceras de pressão (UP) são um problema de saúde pública e indicador da má qualidade dos cuidados. A sua problematização é consensual em adultos mas não é reconhecida em pediatria. Apesar de consideradas raras, estudos existentes revelam o contrário. Materiais e Métodos: Realizou-se uma revisão integrativa da literatura on-line nas bases de dados CINAHL, Academic Search Complete e Elsevier ScienceDirect seleccionando estudos que identificassem as localizações anatómicas mais frequente das úlceras de pressão em pediatria e medidas preventivas mais eficazes. Foi adicionada uma pesquisa a partir das referências bibliográficas dos estudos selecionados. A avaliação dos resultados permitiu selecionar 5 estudos: 3 abordam as localizações anatómicas mais frequentes e 2 as medidas preventivas mais eficazes. Resultados: As localizações anatómicas mais referidas são a região occipital e sacrococcígea havendo alguma discrepância entre autores. Apesar da escassez de estudos de eficácia de materiais e de a maioria das medidas se basearem na eficácia em adultos, as medidas preventivas apontadas como mais eficazes são as consultas de nutrição, a alternância de decúbitos, almofadas no alívio de pressão, superfícies adequadas e placas de gel. Discussão e Conclusões: Os estudos evidenciam algumas discordâncias acerca das localizações mais frequentes das úlceras de pressão, sendo as variações justificadas pelas diferenças anatómicas entre crianças e mudança nos locais de pressão consoante o crescimento em pediatria. Verifica-se ainda uma escassez de evidência empírica sobre a eficácia de medidas preventivas. Sendo vital o reconhecimento desta problemática em pediatria, sugerem-se investigações futuras.