Museus, fronteiras e… romanos

Serão, quiçá, os museus de Arqueologia e, nestes, os monumentos epigráficos que, por veicularem uma língua universal, o Latim, e por obedecerem a cânones formais que por todo o Império romano se encontravam, mais significativos se apresentam da ‘transfronteiridade’ que se preconiza. Documenta-se aqu...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Encarnação, José d' (author)
Format: article
Language:por
Published: 2008
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10316/10757
Country:Portugal
Oai:oai:estudogeral.sib.uc.pt:10316/10757
Description
Summary:Serão, quiçá, os museus de Arqueologia e, nestes, os monumentos epigráficos que, por veicularem uma língua universal, o Latim, e por obedecerem a cânones formais que por todo o Império romano se encontravam, mais significativos se apresentam da ‘transfronteiridade’ que se preconiza. Documenta-se aqui a veracidade dessa afirmação com exemplos referentes à tipologia de monumentos epigráficos que existem dum lado e doutro da fronteira portuguesa; ao culto a divindades indígenas documentado em monumentos provenientes de Portugal e de Espanha; à utilização desses documentos para demonstrar jurisdições administrativas; à presença, cá e lá, de membros de famílias romanas ilustres quer pela cultura quer pelo poder económico.