Ensino Superior e Mobilidade de Estudantes da CPLP em Portugal . Uma E stratégia de Internacionalização ?

Uma das estratégias do ensino superior defendida pela UNESCO como forma solidária de inserção dos países num contexto global é a da internacionalização que pode, entre outras formas, ser operacionalizada através da mobilidade de estudantes do ensino superior. A concretização desta mobilidade decorre...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Lucas, Maria Raquel (author)
Outros Autores: Rego, Conceição (author), Ramos, Isabel Joaquina (author), Silva Carvalho, Maria Leonor (author), Baltazar, Maria da Saudade (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2015
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10174/13593
País:Portugal
Oai:oai:dspace.uevora.pt:10174/13593
Descrição
Resumo:Uma das estratégias do ensino superior defendida pela UNESCO como forma solidária de inserção dos países num contexto global é a da internacionalização que pode, entre outras formas, ser operacionalizada através da mobilidade de estudantes do ensino superior. A concretização desta mobilidade decorre, entre outros aspectos, das condições de oferta e procura de ensino superior nos vários países bem como dos diversos quadros legais existentes neste domínio. Analisando esta temática, o presente trabalho foca a mobilidade de estudantes dos países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) para Portugal e as características essenciais para a ocorrência desse processo de internacionalização da educação superior. Este processo é um dos instrumentos fundamentais de aproximação dos diversos países através da concretização de mecanismos de partilha de ensino, investigação e extensão universitária. O estudo é suportado numa ampla revisão bibliográfica, em análise documental e em dados secundários. A análise dos dados permite concluir que os países que enviam mais estudantes, em processo de mobilidade, são o Brasil (devido ao programa Ciência Sem Fronteiras), Angola e Cabo Verde, cujos governos, através de fundos próprios ou financiamentos provenientes de programas de cooperação, incentivam a mobilidade dos estudantes. Quanto aos outros, inserem-se de forma periférica nesse processo, sendo países com baixo envio de estudantes para Portugal e de reduzido número de programas de intercâmbio e mobilidade internacional.