Resumo: | O movimento ? t?o inerente ? exist?ncia do ser humano que, mesmo no ?tero, j? simboliza a vida. O desenvolvimento dos indiv?duos seja no dom?nio motor, cognitivo ou afetivo, passa pelo envolvimento numa variedade de experi?ncias de movimento. O jardim de inf?ncia deve fornecer um vasto leque de experi?ncias (orientadas ou livres) na explora??o de espa?os e de materiais que permitam, ? crian?a, enriquecer as suas capacidades motoras b?sicas e interiorizar, sobretudo, estilos de vida ativa. O objetivo da presente investiga??o ? verificar a taxa de ocupa??o das crian?as em atividade motora livre num contexto n?o formal, com a introdu??o de materiais. Para o efeito, optou-se por uma abordagem quantitativa. A popula??o que constituiu o presente estudo foi composta por um grupo de 18 crian?as, das quais, sete do sexo masculino e onze do sexo feminino. T?m, maioritariamente, 5 anos de idade sendo que, tr?s meninas se encontram, ainda, com 4 anos de idade. O estudo realizado fez-nos refletir acerca da import?ncia da interven??o do adulto e de uma pr?tica regular de atividades motoras. Pudemos verificar uma taxa de ocupa??o muito elevada na categoria de ?Atividade n?o motora?, notando algum desaproveitamento de materiais (por parte das crian?as); a dispers?o das crian?as em pr?ticas de socializa??o passiva (conversar, por exemplo); e a falta de integra??o das tr?s crian?as de 4 anos de idade. Seja em contexto livre ou orientado, o educador deve sentir-se parte integrante do grupo de crian?as, respons?vel pelo despertar de uma vida ativa, onde a crian?a tem acesso ao prazer do movimento. Ciente do impacto deste no seu desenvolvimento global, o jardim de inf?ncia deve dispor de espa?os e materiais adequados ? pr?tica de atividades motoras ricas em diversidade. Tamb?m, o educador deve estar atento ?s a??es das crian?as, incentivando-as e ajudando-as a ultrapassar poss?veis obst?culos, transformando os momentos de atividade motora (livres ou orientados) num palco de viv?ncias satisfat?rias.
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