Resumo: | Este estudo teve como finalidade verificar se crianças com o espectro de Autismo, com significativas limitações, nas formas de comunicação verbal e não-verbal respondem positivamente à intervenção da musicoterapia, a qual envolve interacção, métodos de improvisação e técnicas da abordagem activa. A actividade de improvisação musical com fins terapêuticos tem demonstrado facilitar a motivação, competências comunicacionais e a interacção social, tal como desenvolver a atenção. Foram realizadas 15 sessões, com a duração de 30 min. cada, num período de 5 meses, com periodicidade semanal. Todas as sessões foram filmadas de modo a proceder à sua descrição detalhada para preencher posteriormente a Escala de Observação de comportamentos. Verificou-se que os efeitos da improvisação em musicoterapia activa melhoraram significativamente o comportamento comunicativo, o desenvolvimento da linguagem a resposta emocional, atenção e o controlo ao nível do comportamento. Para alcançar este objectivo, fiz o estudo de caso, inserindo-me na relação como co-terapeuta, com uma musicoterapeuta.
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