Summary: | Em 1932, ocorre um dos episódios mais negros da vida de Afonso Lopes Vieira, enquanto conferencista convidado da viagem diplomática a África, entre maio e julho, com repercussões interessantes numa produção literária que foge um pouco ao cânone habitual. Lopes Vieira pronuncia as conferências planeadas em Angola — "A Fé e o Império" (em 28 de junho) e "Camões, o poeta de além mar" (em 1 de julho) — mas um grave diferendo com Henrique Galvão, então diretor das Feiras de Amostras de Luanda e de Lourenço Marques e representante do ministro das Colónias, impede-o de prosseguir viagem até Moçambique.
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