Atitudes face aos reclusos em guardas prisionais: implicações para a formação do pessoal penitenciário

Neste artigo apresentam-se os resultados da aplicação de uma escala de atitudes em relação à reclusão (EARR) a uma amostra de 105 guardas prisionais, procedendo-se de seguida a análises em função de variáveis socio-demográficas e profissionais da amostra. Os resultados salientam as boas qualidades p...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Gonçalves, Rui Abrunhosa (author)
Outros Autores: Vieira, Sandra (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2005
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/1822/4299
País:Portugal
Oai:oai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/4299
Descrição
Resumo:Neste artigo apresentam-se os resultados da aplicação de uma escala de atitudes em relação à reclusão (EARR) a uma amostra de 105 guardas prisionais, procedendo-se de seguida a análises em função de variáveis socio-demográficas e profissionais da amostra. Os resultados salientam as boas qualidades psicométricas da escala e indicam que são os guardas mais idosos e com maior número de anos de serviço que expressam uma atitude mais positiva face aos reclusos. Por outro lado, verifica-se a existência de uma correlação negativa – mas não significativa – entre o grau de habilitações literárias e uma atitude positiva em relação à reclusão. Estes resultados são interpretados à luz das necessidades de formação inicial e contínua dos guardas prisionais, sugerindo-se a introdução da técnica de análise dos incidentes críticos como estratégia para a mudança de atitudes e comportamentos nos guardas prisionais. Implicações para o tratamento penitenciário e o clima interno das prisões são, por fim, referidas.