Fact-checking: o jornalismo regressa às origens

Embora a circulação de fake news não seja uma novidade, a sua visibilidade e impacto aumentaram com a emergência das redes sociais. A vulgarização do modelo de distribuição “de todos para todos” retirou à mídia tradicional o lugar central que ocupava no sistema, alterando um ecossistema midiático em...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Canavilhas, João (author)
Outros Autores: Ferrari, Pollyana (author)
Formato: bookPart
Idioma:por
Publicado em: 2019
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.6/6892
País:Portugal
Oai:oai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/6892
Descrição
Resumo:Embora a circulação de fake news não seja uma novidade, a sua visibilidade e impacto aumentaram com a emergência das redes sociais. A vulgarização do modelo de distribuição “de todos para todos” retirou à mídia tradicional o lugar central que ocupava no sistema, alterando um ecossistema midiático em que a origem das informações deixou de ser clara. As expressões fake news e pós-verdade ganharam destaque no espaço público após a eleição de Donald Trump, nos Estados Unidos, e a votação do BREXIT, na Inglaterra, gerando o debate público, obrigando o jornalismo – empresas e universidades – a discutir o tema com profundidade e dando origem ao resgate de uma atividade básica do jornalismo: a disciplina de verificação das informações (KOVACH e ROSENSTIEL, 2007). Neste trabalho são apresentados alguns sistemas de checagem de informação existentes em jornais de referência e redes sociais, analisando-se ainda dois estudos de caso: o jornal português Público e o brasileiro O Globo.