Os efeitos cardiorrespiratórios dos sons maternos no recém-nascido das 26 às 33 semanas de idade gestacional

Enquadramento: A assistência ao recém-nascido prematuro (RNP) é uma das áreas da saúde com maiores progressos nas últimas décadas, determinando condutas obstétricas e neonatais mais intervencionistas e inovadoras. Os fatores ambientais e comportamentais, existentes nas unidades de cuidados intensivo...

ver descrição completa

Detalhes bibliográficos
Autor principal: Portugal,Crisanta Maria Gomes da Silva Leopoldo (author)
Outros Autores: Sá,Luís Octávio de (author), Areias,Maria Hercília Ferreira Guimarães Pereira (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2017
Assuntos:
Texto completo:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-02832017000100007
País:Portugal
Oai:oai:scielo:S0874-02832017000100007
Descrição
Resumo:Enquadramento: A assistência ao recém-nascido prematuro (RNP) é uma das áreas da saúde com maiores progressos nas últimas décadas, determinando condutas obstétricas e neonatais mais intervencionistas e inovadoras. Os fatores ambientais e comportamentais, existentes nas unidades de cuidados intensivos neonatais (UCINs), têm sido estudados para analisar e determinar quais os seus efeitos nos RNPs. Objetivos: Determinar quais os efeitos dos sons maternos nos parâmetros cardiorrespiratórios dos RNPs internados numa UCIN. Metodologia: Efetuou-se um estudo experimental randomizado com 18 RNPs, distribuídos aleatoriamente em 2 grupos, de modo a comparar os efeitos dos sons maternos com os efeitos dos sons habituais de uma UCIN. Resultados: Os RNPs expostos aos sons maternos apresentaram valores mais estáveis de frequência cardíaca (p = 0,000), frequência respiratória mais elevada (p = 0,000) e saturações de oxigénio superiores (p = 0,000) quando comparados com os RNP expostos aos sons habituais de uma UCIN. Conclusão: Os resultados obtidos demonstram o benefício da exposição aos sons maternos, conduzindo a uma maior estabilidade fisiológica e clinica dos RNPs.