Resumo: | A presente dissertação procura analisar Moby-Dick, de Herman Melville, e Walden, de Henry David Thoreau, narrativas que, em meados do século XIX, alertavam para a necessidade de preservar a natureza, num tempo em que os Estados Unidos da América começavam a explorar as potencialidades da revolução industrial. Afirmando-se, de certo modo, como profetas dos excessos que o homem viria a cometer na era pós-industrial, prenunciavam já os desastres ecológicos que atualmente conhecemos e que têm sido praticamente ignorados. Assim sendo, há todo o interesse em revisitar estes textos, visto terem teorizado, de uma forma literária, mas simples, muitos dos aspetos presentes no discurso da ecocrítica atual. Além disso, este estudo pretende demonstrar que é urgente o homem compreender que é moralmente inaceitável violar as leis da natureza. Para o seu próprio bem e de todo o universo, é imperioso que a respeite, tal como Melville e Thoreau prudentemente preconizaram.
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