Summary: | Considerado o expoente máximo da arquitetura romântica em Portugal, o Palácio Nacional da Pena, em Sintra, serviu de residência a duas gerações da família real portuguesa, entre 1838 e 1910. Com a Implantação da República perdeu o caráter de habitação, adquirindo estatuto de museu, aberto a quem o quisesse visitar. Ao longo de toda a sua evolução, o palácio como espaço museológico foi palco de várias alterações a nível dos interiores e do acervo, que marcaram a perceção que ainda hoje temos de alguns dos seus espaços. Entre a sua adaptação à função de museu e as movimentações no acervo que levaram a profundas alterações nos interiores, estas mudanças tiveram em conta as várias estratégias museológicas da época, assim como as diferentes ações de cada administração e tutela que se ocupou da gestão e manutenção do palácio. Esta dissertação pretende traçar o percurso museológico do Palácio Nacional da Pena, entre 1910 e 1941, analisando as várias alterações através de fontes primárias e bibliografia relacionada com a temática dos palácios nacionais, permitindo um maior conhecimento dos interiores e acervo que hoje podemos visitar.
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