Qualidade do Sono e Sonolência em Estudantes do Ensino Superior

Objetivos: O sono ao demonstrar-se fundamental para o desenvolvimento do indivíduo, despertando o interesse em investigar qualidade do sono em estudantes do ensino superior. Assim, pretendeu-se com o presente estudo, caracterizar as componentes da qualidade subjetiva do sono e sonolência excessiva d...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Mendes, José (author)
Other Authors: Sousa, Mónica (author), Leite, Vânia Margarida (author), Belchior, Nuno (author), Medeiros, Teresa (author)
Format: article
Language:por
Published: 2020
Subjects:
Online Access:http://repositorio.ismt.pt/jspui/handle/123456789/1128
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.ismt.pt:123456789/1128
Description
Summary:Objetivos: O sono ao demonstrar-se fundamental para o desenvolvimento do indivíduo, despertando o interesse em investigar qualidade do sono em estudantes do ensino superior. Assim, pretendeu-se com o presente estudo, caracterizar as componentes da qualidade subjetiva do sono e sonolência excessiva diurna numa amostra de estudantes do ensino superior. Método: Aplicaram-se as versões portuguesas do Índice da qualidade do sono (PSQI-PT) e da Escala de Sonolência excessiva diurna (ESS), em 257 estudantes do ensino superior distribuídos por sete instituições de ensino superior. Resultados: A maioria dos participantes revelou subjetivamente uma má qualidade do sono e referiu dormir mais de sete horas durante a semana, sendo este número maior durante o fim de semana. A perceção da Latência do Sono e da Disfunção Durante o Dia diferiu em função do sexo dos participantes. Os trabalhadores-estudantes mostraram percecionar uma fraca Qualidade Subjetiva do Sono e uma menor Duração do Sono. Encontrou-se uma correlação baixa com significância estatística entre o PSQI-PT e a ESS. Apesar da maioria dos participantes da amostra percecionar uma má qualidade do sono, também a maioria revelou uma eficiência subjetiva do sono superior a 85,0%. Conclusões: Verificou-se que os participantes em estudo avaliaram subjetivamente a qualidade do sono como sendo pobre. Estudos futuros devem explorar possíveis programas de prevenção (i.e., alimentação, TIC, exercício físico) que melhorem a qualidade subjetiva do sono.