Modelação matemática bidimensional da rotura de barragens por galgamento

Neste trabalho efetuou-se a adaptação de um modelo numérico que permite a resolução das equações de conservação discriminadas para escoamentos pouco profundos (STAV2D) por forma a compatibiliza-lo com a utilização como modelo determinístico para a simulação de rotura de barragens de aterro por galga...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Lopes, A. (author)
Other Authors: Conde, D. (author), Amaral, S. (author), Viseu, T. (author), Cardoso, R. (author), Ferreira, R. L. (author)
Format: conferenceObject
Language:por
Published: 2016
Subjects:
Online Access:http://repositorio.lnec.pt:8080/jspui/handle/123456789/1008241
Country:Portugal
Oai:oai:localhost:123456789/1008241
Description
Summary:Neste trabalho efetuou-se a adaptação de um modelo numérico que permite a resolução das equações de conservação discriminadas para escoamentos pouco profundos (STAV2D) por forma a compatibiliza-lo com a utilização como modelo determinístico para a simulação de rotura de barragens de aterro por galgamento. O modelo bidimensional resultante (STAVBreach) foi discretizado com um esquema robusto de 1a ordem uma malha ortogonal estruturada. Deste modo, a geração de malha é dispensada facilitando assim a sua utilização por utilizadores não proficientes em modelação numérica. O modelo foi validado com soluções analíticas, que representam soluções particulares das equações de Saint-Venant em ambientes 1D e 2D, com e sem transporte de sólido, e com dados experimentais. Os ensaios de rotura por galgamento, com os quais se adquiriram os dados necessários à validação do modelo numérico, foram realizados numa instalação experimental de média escala (aterros até 0.5 m de altura) construída no Laboratório Nacional de Engenharia Civil em condições hidráulicas e geotécnicas controladas. O tratamento dos dados adquiridos permitiu obter estimativas detalhadas dos hidrogramas efluentes da rotura assim como, auxiliou a caracterização do processo de erosão durante rotura. As barragens de aterro ensaiadas em ambiente laboratorial foram simuladas numericamente por forma a poder validar o STAVBreach. Este trabalho mostrou a necessidade de incluir os deslocamentos de massas de solo no modelo de simulação de rotura de barragens e evidenciou a adequação do mecanismo adotado para modelar os fenómenos de instabilização geotécnica.