Summary: | O aumento do consumo dos recursos energéticos não renováveis tornou-se num problema de grande relevo, tanto em termos económicos como ambientais. Para minimizar este problema foi publicada em 2002 uma diretiva europeia, a EPBD, cuja reformulação em 2010 obriga a que todos os edifícios novos e grandes reabilitações sejam caracterizados, a partir de 2020, por um balanço energético quase nulo. Em Portugal, a transposição desta diretiva deu-se através da implementação dos Decreto-Lei n.º 78/2006 (SCE), Decreto-Lei n.º 79/2006 (RSECE) e Decreto-Lei n.º 80/2006 (RCCTE). Contudo, apesar de estes regulamentos terem contribuído para uma melhoria das condições do parque habitacional português, não foi verificada uma melhoria significativa, uma vez que a maioria do edificado é anterior à implementação destes. Torna-se assim indispensável pensar na reabilitação como estratégia fundamental para reduzir as necessidades energéticas no país. No presente trabalho é efetuada a análise energética e de sustentabilidade de um caso de estudo através de três cenários de reabilitação diferentes, sendo eles, Reabilitação Básica, Reabilitação Energética e Reabilitação Sustentável. A análise energética foi realizada segundo o RCCTE com o apoio da ferramenta informática CYPE e a avaliação de sustentabilidade foi efetuada com recurso à metodologia SBToolPT-H.
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