Tornar-se pai e mãe: um papel socialmente construído

Enquadramento: Criar uma criança é um desafio de grande responsabilidade pela complexidade de competências e saberes necessários, e exige profundas alterações nos papéis sociais do casal, acompanhadas de necessidades de redefinição/reorganização dos projetos de vida, com padrões de prestação de cuid...

ver descrição completa

Detalhes bibliográficos
Autor principal: Martins,Cristina Araújo (author)
Outros Autores: Abreu,Wilson Jorge Correia Pinto de (author), Figueiredo,Maria do Céu Aguiar Barbieri de (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2014
Assuntos:
Texto completo:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-02832014000200013
País:Portugal
Oai:oai:scielo:S0874-02832014000200013
Descrição
Resumo:Enquadramento: Criar uma criança é um desafio de grande responsabilidade pela complexidade de competências e saberes necessários, e exige profundas alterações nos papéis sociais do casal, acompanhadas de necessidades de redefinição/reorganização dos projetos de vida, com padrões de prestação de cuidados que podem influenciar a futura interação pais-criança. Objetivo: Compreender como se desenvolve a transição para o exercício da parentalidade durante os primeiros seis meses de vida da criança. Metodologia: Grounded Theory com a participação de cinco casais. Recolha de dados a partir de entrevistas semiestruturadas. Resultados: Descrevem a categoria encarnando a personagem pai ou mãe, constituída pelas subcategorias: assumindo cuidados no masculino ou feminino, descrevendo-se como pai, descrevendo-se como mãe, vendo a esposa como mãe e vendo o marido como pai. Conclusão: Os pais são levados a uma polarização de papéis de género que define e constrói o significado de ser um bom pai/boa mãe, marido/esposa e homem/mulher. A compreensão destas experiências parentais é fundamental para os enfermeiros poderem apoiar os pais nesta transição.