Resumo: | Resumo Este artigo procura abordar o movimento ambivalente e imprevisível que muitas das vezes dá conta da atividade artística e do processo criativo de um autor. Aproximamo-nos, por isso, da atividade artística de Cláudia Amandi e dos seus processos operativos, que induzem uma regularidade formal e sistemática, para explorar e analisar em que termos ocorrem pequenos desfasamentos e alteridades, no espaço de uma inscrição repetitiva. Numa aproximação à teoria do self dialógico e ao discurso polifónico de Bakhtin, analisamos o processo da criação artística a partir de um movimento oscilante entre a implementação reiterada e concreta de um conjunto de indicações processuais e a abertura dialógica que se fomenta pela imprevisibilidade circunstancial do acontecimento.
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