Indicadores para o planeamento à escala local: uma abordagem em torno do conceito de Comunidade Sustentável aplicado à Área Metropolitana de Lisboa

A discussão sobre a forma urbana e sustentabilidade urbana em Portugal ganhou um maior impulso desde a realização da Expo 98, o mega-projecto que despoletou a regeneração de uma antiga área industrial de Lisboa, e também do "Programa Polis” - Programa de Requalificação Urbana e Valorização Ambi...

ver descrição completa

Detalhes bibliográficos
Autor principal: Marques Da Costa, Eduarda (author)
Outros Autores: Louro, Ana (author), Fumega, João (author)
Formato: book
Idioma:por
Publicado em: 2020
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10451/42419
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ul.pt:10451/42419
Descrição
Resumo:A discussão sobre a forma urbana e sustentabilidade urbana em Portugal ganhou um maior impulso desde a realização da Expo 98, o mega-projecto que despoletou a regeneração de uma antiga área industrial de Lisboa, e também do "Programa Polis” - Programa de Requalificação Urbana e Valorização Ambiental das Cidades (Resolução número 26/2000, do Ministério das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente), lançado em 2000, propondo uma intervenção maciça em edifícios, espaços públicos e institucionais das cidades portuguesas. Estes foram seguidos por instrumentos de planeamento importantes, como o PNPOT (Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território, aprovado pela Lei n º 58/2007) e POLIS XXI (Políticas para as cidades POLIS XXI), que actualizou e redesenhou o ordenamento do território e da política urbana em Portugal. Estes programas e planos surgem da necessidade urgente de intervenção no espaço urbano que sofreu mudanças estruturais nas últimas décadas devido ao fluxo populacional que se deslocou das áreas rurais para áreas urbanas, mas também pelo forte fluxo de migração para Portugal provindo das antigas colónias (nas décadas de 1970 e 1980) e de outros países (com início em 1970), que introduziram uma nova dinâmica no emprego e nos serviços num curto período de tempo. A dinâmica recente do uso do solo, da economia e a evolução das necessidades das famílias promoveram novos desafios em termos de mobilidade, acessibilidade e transportes públicos, na disponibilidade de habitação e serviços, com grandes impactes ambientais. Esta evolução reflecte principalmente uma tendência mundial de urbanização, que no caso de Portugal, é traduzida numa profunda concentração da maioria da população na região litoral, onde as principais áreas urbanas estão localizadas [...]