Carcinoma oral de células escamosas em pacientes infetados pelo vírus da imunodeficiência humana

Com a introdução da Terapia Antirretroviral Combinada, indivíduos infetados pelo Vírus da Imunodeficiência Humana passaram a ter maior esperança de vida e maior susceptibilidade a malignidades não-definidoras da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida como o carcinoma oral de células escamosas. Nesse...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Andrade, Marco Aurelio Carvalho de (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2020
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10284/8646
País:Portugal
Oai:oai:bdigital.ufp.pt:10284/8646
Descrição
Resumo:Com a introdução da Terapia Antirretroviral Combinada, indivíduos infetados pelo Vírus da Imunodeficiência Humana passaram a ter maior esperança de vida e maior susceptibilidade a malignidades não-definidoras da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida como o carcinoma oral de células escamosas. Nesses indivíduos, o carcinoma oral de células escamosas é mais comum em homens, acima dos 50 anos, fumadores e etilistas e a grande maioria se apresenta em estádio clínico avançado e com pior prognóstico. Papilomavírus humano, imunossupressão e alterações genéticas também têm sido implicados como responsáveis pelo carcinoma oral de células escamosas neste grupo de indivíduos. Uma revisão narrativa da literatura foi realizada e observou-se que indivíduos infetados pelo Vírus da Imunodeficiência Humana que são fumadores, etilistas, portadores de HPV oncogénicos e com contagem de células T CD4+ < 200 céls/μL, têm maior risco de desenvolver carcinoma oral de células escamosas, com pior prognóstico do que indivíduos imunocompetentes.