Trabalho, saúde e perceção da adaptação à reforma: um estudo exploratório

A população mundial está a sofrer mudanças demográficas cada vez mais acentuadas, dando origem a uma população mais envelhecida. Devido às progressivas melhorias das condições de saúde das populações, estima-se que 32% da população ativa em 2050, terá entre 50 e 64 anos. Neste sentido, torna-se nece...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Santos, Ana Margarida Campos dos (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2016
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10071/10726
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/10726
Description
Summary:A população mundial está a sofrer mudanças demográficas cada vez mais acentuadas, dando origem a uma população mais envelhecida. Devido às progressivas melhorias das condições de saúde das populações, estima-se que 32% da população ativa em 2050, terá entre 50 e 64 anos. Neste sentido, torna-se necessário promover o envelhecimento ativo, mas também preparar os trabalhadores mais velhos para a adaptação à reforma, uma vez que este processo começa ainda quando o indivíduo está no ativo. Os objetivos propostos para este estudo passam por explorar o questionário AGE e perceber a relação entre factores da vida ativa e pessoal do indivíduo e a percepção que o mesmo tem de como será a sua adaptação à reforma. Foram recolhidos 304 questionários de trabalhadores de todo o país e de diferentes sectores de atividade e cargos profissionais. Através da análise dos resultados, percebeu-se que existe uma grande relevância dos fatores económicos e sociais na percepção positiva da adaptação à reforma. Verificou-se ainda que quando combinados, os fatores monetários parecem prevalecer em relação à saúde dos trabalhadores, na perceção positiva da adaptação à reforma, independentemente da idade ou do sexo dos indivíduos. Concluímos assim que, atualmente, existe um maior foco dos indivíduos em garantir uma estabilidade financeira para o período pós-reforma, assim como uma elevada importância do tempo que será dedicado outras atividades não profissionais.