A posição das Forças Armadas Portuguesas no mercado de trabalho em relação ao modelo de prestação de serviço militar em regime de contrato

O objetivo deste artigo é discutir, a partir de três grandes dimensões – recrutar, reter e reintegrar –, o atual modelo de prestação de serviço militar em regime de contrato (RC) nas Forças Armadas (FFAA) portuguesas, centrando-se na avaliação de fatores externos, que justificam a sua evolução, e na...

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Bibliographic Details
Main Author: Santos, Lúcio Agostinho Barreiros dos (author)
Other Authors: Coelho, Maria Manuela Martins Saraiva Sarmento (author)
Format: article
Language:por
Published: 2020
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.26/34386
Country:Portugal
Oai:oai:comum.rcaap.pt:10400.26/34386
Description
Summary:O objetivo deste artigo é discutir, a partir de três grandes dimensões – recrutar, reter e reintegrar –, o atual modelo de prestação de serviço militar em regime de contrato (RC) nas Forças Armadas (FFAA) portuguesas, centrando-se na avaliação de fatores externos, que justificam a sua evolução, e nas disfunções organizacionais, que condicionam a operacionalização. O estudo, que é subsequente a uma investigação prévia, exploratória, no final da qual foram formuladas hipóteses (Santos, & Sarmento, 2018), apoia-se numa estratégia qualitativa de pesquisa (Bryman, 2012) e recorre, sobretudo, ao contexto da prova (Guerra, 2006), utilizando dados documentais e inquéritos de perguntas abertas aplicados a uma amostra de 74 oficiais das FFAA colocados no Instituto Universitário Militar durante o ano letivo de 2016/17. Os resultados sugerem uma situação disfuncional em relação à capacidade de captação e de retenção de efetivos em RC, decorrente de alguma fragilidade das FFAA no mercado de trabalho, com reflexos no funcionamento organizacional.