Bullying e cyberbullying: a escola como espaço de prevenção

O presente capítulo resume os conteúdos abordados numa Webinar sobre bullying e cyberbullying, que decorreu no âmbito do Projeto WebEducaçãoSexual 2013. Tratando-se de duas problemáticas atuais e interligadas, cujos contornos assumem proporções cada vez mais preocupantes, procuramos ao longo destas...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Seixas, Sónia Raquel Pereira Malta Marruaz (author)
Other Authors: Fernandes, Luís (author)
Format: bookPart
Language:por
Published: 2021
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.15/3356
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.ipsantarem.pt:10400.15/3356
Description
Summary:O presente capítulo resume os conteúdos abordados numa Webinar sobre bullying e cyberbullying, que decorreu no âmbito do Projeto WebEducaçãoSexual 2013. Tratando-se de duas problemáticas atuais e interligadas, cujos contornos assumem proporções cada vez mais preocupantes, procuramos ao longo destas páginas caracterizar e diferenciar ambos os comportamentos, assim como as suas diferentes manifestações. Nessa caracterização será colocado algum enfoque nas questões relacionais e comunicativas que ocorrem em contacto presencial e nas que ocorrem em contextos virtuais, o que se liga diretamente e respetivamente ao bullying e ao cyberbullying. Tendo em consideração que ambos os comportamentos interferem nas vivências pessoais e sociais dos alunos, são igualmente referenciadas as implicações para a saúde do envolvimento no bullying e cyberbullying. Intimamente relacionado, serão ainda identificados os sinais de alerta a ter em consideração em crianças e jovens que possam, por sua vez, indiciar esse envolvimento. É igualmente abordado o papel da escola como espaço privilegiado de prevenção e de ação, uma vez que nele ocorre uma parte significativa das interações entre crianças e jovens. Nesse local, criam-se imensas oportunidades para se estabelecerem relações sociais de forma adequada mas, igualmente, para ocorrerem disfuncionamentos nessas dinâmicas relacionais, particularmente ao nível dos comportamentos agressivos. Urge a necessidade de uma ação estratégica concertada, dirigida a diferentes públicos-alvo, com o principal objetivo de consciencializar e alterar práticas, tornando a comunidade escolar (alunos, professores, funcionários e família) mais sensível e interventiva relativamente a ambas as problemáticas.