Modelação matemática de epidemias tuberculose e VIH/SIDA

Neste trabalho são apresentados alguns dos modelos matemáticos simples que permitem fazer a simulação da propagação das doenças infeciosas tuberculose e do HIV/SIDA. Pretende-se com estes modelos estudar a evolução de epidemias numa população ao longo do tempo. A dinâmica do modelo matemático propos...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Morais, Alexandra (author)
Outros Autores: Espírito Santo, Verónica (author), Balsa, Carlos (author)
Formato: conferenceObject
Idioma:por
Publicado em: 2020
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10198/20875
País:Portugal
Oai:oai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/20875
Descrição
Resumo:Neste trabalho são apresentados alguns dos modelos matemáticos simples que permitem fazer a simulação da propagação das doenças infeciosas tuberculose e do HIV/SIDA. Pretende-se com estes modelos estudar a evolução de epidemias numa população ao longo do tempo. A dinâmica do modelo matemático proposto para a modelação da tuberculose (TB) é obtida através da resolução numérica de um sistema de quatro equações diferenciais ordinárias que descreve a variação de quatro categorias de indivíduos ao longo do tempo: suscetíveis, indivíduos infetados (latentes), indiví- duos que desenvolvem a tuberculose pulmonar e indivíduos que adquirem a tuberculose extrapulmonar. Avalia-se o comportamento da doença tuberculose numa determinada população ao longo do tempo através da análise comportamental das variáveis: incidência da infeção, incidência da doença, prevalência da infeção e prevalência da doença. O modelo matemático proposto para a modelação do VIH/SIDA consiste num sistema de quatro equações diferenciais ordinárias que descrevem a variação de quatro categorias de indivíduos ao longo do tempo: suscetíveis, infeciosos, pessoas com a doença SIDA e seropositivos não infeciosos. O modelo visa avaliar o comportamento do VIH/SIDA numa determinada população ao longo do tempo. Alterando a taxa de recrutamento de indivíduos suscetíveis numa população ao longo do tempo é possível observar a sua influência sobre o comportamento do vírus/doença na população.