São videojogos, não são jogos nem transmedia

Continuamos a assistir a uma tentativa de fazer dos videojogos uma sopa de media, na qual tudo pode, ou deve, caber. Do lado académico, as designações podem ir do afunilado e simples, “jogos”, ao extremo oposto de “entretenimento digital”, passando por designações de momento como “playable media” ou...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Zagalo, Nelson (author)
Formato: contributionToPeriodical
Idioma:por
Publicado em: 2014
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/1822/33298
País:Portugal
Oai:oai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/33298
Descrição
Resumo:Continuamos a assistir a uma tentativa de fazer dos videojogos uma sopa de media, na qual tudo pode, ou deve, caber. Do lado académico, as designações podem ir do afunilado e simples, “jogos”, ao extremo oposto de “entretenimento digital”, passando por designações de momento como “playable media” ou “transmedia”. Já no mundo jornalístico as terminologias variam conforme o jornalista - “jogos electrónicos”, “jogos digitais”, “jogos de computador”, “jogos de vídeo”, etc. Na verdade estes rótulos estão longe de refletir a forma de expressão ou medium que hoje conhecemos. Os videojogos, palavra combinada entre vídeo e jogos, diz respeito a um modo expressivo singular que se concretiza na produção específica de artefactos audiovisuais interativos [1]. Ao falar de videojogos falamos de um meio de expressão artística delimitado, com mais de meio século.