Epilepsia medicamente intratável na criança: a cirurgia pode ser uma opção

A Displasia cortical focal, descrita pela primeira vez por Taylor em 1971, constitui uma causa bem conhecida de epilepsia refractária, susceptível de resposta favorável ao tratamento cirúrgico. Descreve-se o caso de uma criança de oito anos com epilepsia secundária a displasia cortical focal, resist...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Dias, Andrea (author)
Other Authors: Cruto, Catarina (author), Jorge, Arminda (author), Rosado, Mª Luiza (author), Pinto, Nuno (author), Rodrigues, Carlos (author), Rosado, Pedro (author)
Format: article
Language:por
Published: 2014
Subjects:
Online Access:https://doi.org/10.25754/pjp.2011.4167
Country:Portugal
Oai:oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/4167
Description
Summary:A Displasia cortical focal, descrita pela primeira vez por Taylor em 1971, constitui uma causa bem conhecida de epilepsia refractária, susceptível de resposta favorável ao tratamento cirúrgico. Descreve-se o caso de uma criança de oito anos com epilepsia secundária a displasia cortical focal, resistente ao tratamento médico. Após adequada caracterização da lesão epileptogénica foi submetida a excisão cirúrgica, com posterior evolução clínica favorável. Perante epilepsia medicamente intratável secundária a lesão localizada e susceptível de excisão, a cirurgia impõe-se como uma opção terapêutica potencialmente curativa. A sua realização precoce melhora o prognóstico.