A politização dos militares do exército entre 1961 e 1974

A 25 de Abril de 1974, Portugal acorda com os militares na rua, culminando no derrube do governo de Marcello Caetano. Com este golpe esperava-se acabar com uma ditadura de mais de quarenta anos de existência, levando à queda do regime e colocando um ponto final no conflito colonial de treze longos a...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Gomes, Mário Jorge Fernandes (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2014
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10071/7159
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/7159
Description
Summary:A 25 de Abril de 1974, Portugal acorda com os militares na rua, culminando no derrube do governo de Marcello Caetano. Com este golpe esperava-se acabar com uma ditadura de mais de quarenta anos de existência, levando à queda do regime e colocando um ponto final no conflito colonial de treze longos anos. No início, a população não sabia como reagir ou o que esperar. Seria um golpe de direita ou de esquerda? Um golpe militar ou uma revolução? Com o passar das horas foi-se percebendo que o golpe podia não ser de esquerda, mas de direita de certeza que não era. Os militares portugueses vieram para a rua e derrubaram o governo, mas porquê? Terão sido apenas motivos corporativos que fizeram com que os militares saíssem para a rua? O que prentendiam estes homens, quais as suas motivações? Esta dissertação tem por intuito encontrar resposta a estas questões, centrando a investigação no grupo de militares que saiu armado para a rua a 25 de Abril, forçando a queda do regime, de forma a perceber quem eram estes homens e quais os caminhos da sua formação política e cultural, através dos seus percursos de vida, relações pessoais, familiares e enquanto militares, em especial quando confrontados com um cenário de guerra.