Intervenção com Famílias em Risco Psicossocial: perceções de técnicos portugueses e galegos

Qualquer intervenção de cariz social pressupõe um constante sentido de avaliação para construir soluções adequadas. O norte de Portugal e a Galiza, embora de países diferentes, dispõem de leis e respostas muito semelhantes a nível da intervenção com famílias em risco psicossocial. O objetivo deste e...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Campos, Edgar Correia (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2021
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.19/6835
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ipv.pt:10400.19/6835
Descrição
Resumo:Qualquer intervenção de cariz social pressupõe um constante sentido de avaliação para construir soluções adequadas. O norte de Portugal e a Galiza, embora de países diferentes, dispõem de leis e respostas muito semelhantes a nível da intervenção com famílias em risco psicossocial. O objetivo deste estudo, de caráter qualitativo, exploratório e comparativo, foi conhecer a perceção dos técnicos das duas realidades relativamente a fatores organizacionais, familiares e técnicos que favorecem ou dificultam a intervenção, procurando enquadrá-los nas respetivas leis e trabalhos científicos relacionados. Participaram no estudo 9 técnicos de diferentes CAFAP da região Norte de Portugal (NUT II) e 15 técnicos de intervenção familiar da Xunta de Galicia. Para recolha de dados, foi construído um questionário ad hoc, em formato online, em português e adaptado para o contexto galego. Os dados foram explorados através da análise descritiva e de conteúdo e evidenciaram: necessidade de maior avaliação e validação destas intervenções em Portugal; enfoque dos técnicos galegos na criação de vínculo entre organização e família e dentro da família; dificuldades nos CAFAP a nível de recursos, equipas e organização do trabalho; poucas referências ao caráter sistémico da intervenção; desvio de respostas dos técnicos galegos sobre fatores organizacionais e técnicos que constrangem; valorização da consciencialização e participação da família e preocupação com saúde mental; destaque das competências sócio-afetivas dos técnicos; indicadores de sucesso focados nas relações positivas das famílias; sugeridas melhorias, complementar e concordantemente, ao nível da prevenção, do trabalho em rede, dos recursos e da capacitação dos técnicos.