Resumo: | O presente trabalho de investigação aplicada refere “A importância da autonomia da Leal Legião Lusitana no decorrer da Guerra Peninsular”. Pretende-se como objetivo último identificar de que forma esta força contribuiu para o sucesso do exército anglo-português nesse período. A Guerra Peninsular ficará para sempre na História de Portugal como um dos momentos da afirmação de independência Nacional. Travada essencialmente em Espanha e Portugal, contra os invasores franceses, o exército anglo-português uniu forças e combateu de norte a sul do país, mostrando ser capaz de lutar contra a superioridade do exército de Napoleão. Sem que muitos se apercebam, a Leal Legião Lusitana contribuiu de forma muito positiva para o referido sucesso. Fruto, um pouco, da personalidade impetuosa de Robert Wilson, a Leal Legião Lusitana procurou sempre atuar de forma isolada e autónoma. Conduziu, essencialmente, ações na vanguarda do exército anglo-português, obtendo informações, retardando, desorganizando e até mesmo impedindo o avanço dos invasores. Tudo isto permitiu a Beresford, direta ou indiretamente, obter o sucesso, culminando com a retirada de Massena na 3ª Invasão. A presente investigação mostra como a Legião foi criada, quem a financiava, a sua organização e como a sua autonomia contribuiu para o sucesso do exército angloportuguês. Explica também como ela conduzia as suas ações e como acabou por se extinguir, dando lugar a novos Batalhões de Caçadores. Tratando-se de um trabalho de investigação, a metodologia utilizada para a sua elaboração, baseou-se na pesquisa e investigação histórica, apoiada na consulta e tratamento de fontes primárias manuscritas e impressas, complementada com outras fontes textuais e bibliográficas nacionais, através da pesquisa documental, diretamente relacionadas com o tema a explorar.
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