| Resumo: | A presente dissertação subordinada ao tema a Arquitectura Termal, incide sobre o Balneário Termal como elemento base configurador do Universo Termal, que concede ao Homem a capacidade de manipular para seu benefício um recurso natural excepcional, a Água Termal, e sem a qual esta forma de arquitectura não teria razão de ser, vinculando a sua implantação apenas e só graças à existência deste bem valioso. Com um passado Termal rico em património e representativo da sua importância na nossa cultura, Portugal, encontra-se na transição entre uma imagem Termal decadente e envelhecida para um futuro promissor a par da corrente europeia que visa revitalizar um sector outrora provido de um imaginário requintado e repleto de charme, potenciador de actividade económica e turisticamente apelativo. Tendo como objecto de estudo as Termas de Melgaço, a presente investigação começa por analisar o enquadramento físico e humano da região e estabelecer o impacto socioeconómico deste equipamento na população local, compreendendo em que condições o termalismo prosperou e posteriormente as razões pelas quais o interesse neste sector desvaneceu. Paralelamente estabelece-se um enquadramento arquitectónico que permite compreender a Arquitectura Termal realizada, à época, no contexto nacional e se esta manifesta a influência de estereótipos internacional. Para melhor compreender esta questão foi necessário rever o percurso histórico do Balneário Termal, desde a antiguidade ao presente, e sintetizar os marcos evolutivos que resultaram nas Termas de Melgaço e posteriormente no Balneário Termal do século XXI. Concluída esta investigação conclui-se que a revitalização das Termas é essencial para rentabilizar um recurso que outrora potenciou o desenvolvimento da região e que diversifica a oferta turística que, por si só, apresenta uma oferta muito diversificada capaz de atrair um público-alvo variado para estadias de curto e médio prazo.
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