Comunicação dos perigos alimentares pela imprensa escrita: um estudo de caso para o milénio (2000-2017)

Os media assumem um papel crítico na disseminação da informação sobre o risco alimentar, podendo o consumidor instruir-se sobre a atualidade dos diferentes perigos alimentares, recorrendo nomeadamente à leitura da imprensa escrita. A presente investigação pretendeu avaliar o modo como as notícias as...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Azevedo, R. (author)
Other Authors: Mil-Homens, A. S. (author), Cunha, Luís Miguel (author), Moura, Ana Pinto de (author)
Format: article
Language:por
Published: 2020
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.2/9158
Country:Portugal
Oai:oai:repositorioaberto.uab.pt:10400.2/9158
Description
Summary:Os media assumem um papel crítico na disseminação da informação sobre o risco alimentar, podendo o consumidor instruir-se sobre a atualidade dos diferentes perigos alimentares, recorrendo nomeadamente à leitura da imprensa escrita. A presente investigação pretendeu avaliar o modo como as notícias associadas ao risco alimentar são tratadas por um jornal diário nacional. Para o efeito, consideraram-se os títulos das suas capas, para o período de 2000 a 2017. Recorreu-se à análise de conteúdo, procurando--se identificar categorias comuns às diferentes capas, construindo-se um formulário de recolha de informação. Das 335 capas analisadas, confirmou-se que os perigos alimentares tiveram cobertura nas capas do jornal, representando cerca de 5% das capas noticiadas durante o período em estudo, sendo que o tipo de perigo mais difundido foi o biológico, seguido do perigo nutricional. Individualmente, os perigos alimentares mais abordados foram a obesidade, o vírus da gripe das aves e a BSE. Verificou-se ainda que a BSE assumiu particular importância por ser o perigo alimentar que constituiu um maior número de manchetes. A maioria das capas analisadas sobre perigos alimentares dizia respeito ao território português.