Auto-compaixão, perfecionismo e atitudes alimentares disfuncionais em estudantes universitários

Dada a escassez de investigações sobre o tema, os objetivos principais deste estudo foram analisar a relação do perfecionismo e da auto-compaixão com as atitudes alimentares disfuncionais; Analisar se há diferenças de género nas atitudes alimentares disfuncionais; Analisar se as atitudes alimentares...

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Bibliographic Details
Main Author: Fernandes, Marília Pereira (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2016
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.14/20849
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.ucp.pt:10400.14/20849
Description
Summary:Dada a escassez de investigações sobre o tema, os objetivos principais deste estudo foram analisar a relação do perfecionismo e da auto-compaixão com as atitudes alimentares disfuncionais; Analisar se há diferenças de género nas atitudes alimentares disfuncionais; Analisar se as atitudes alimentares disfuncionais diferem consoante a nacionalidade e, analisar o papel preditor do perfecionismo, da auto-compaixão, do género e da nacionalidade nas atitudes alimentares disfuncionais em estudantes universitários. Participaram164 universitários e foram aplicadas a Escala da Auto-Compaixão (EAC), a Escala Multidimensional do Perfecionismo (EMP) e o Teste de Atitudes Alimentares (TAA-25). Os dados foram introduzidos no programa informático de análise estatística SPSS. Encontramos correlações entre o Perfecionismo e o TAA-25, bem como entre a Auto-Compaixão e o TAA-25. O género, por seu turno, só se correlacionou com os Comportamentos Bulímicos. No entanto, a nacionalidade, correlacionou-se com todas as dimensões do TAA-25. No que concerne ao teste de diferenças entre o TAA-25 e o género, apenas os Comportamentos Bulímicos se mostraram significativos. Por último, relativamente às variáveis preditoras de todas as subescalas do TAA-25, apenas o PSP apresentou uma contribuição preditiva para a Motivação para a Magreza, para os Comportamentos Bulímicos e, ainda, para a Pressão Social para Comer. Os nossos resultados contribuem para uma melhor compreensão da relação entre o perfecionismo, a auto-compaixão e as atitudes alimentares disfuncionais.