Autonomia e aprendizagem pela descoberta: o caso das gramáticas escolares da TLEBS

No campo do Ensino do Português e no quadro da aprendizagem escolar da gramática, deu-se, desde 2004, uma revolução, como consequência da implementação da nova Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário (TLEBS). Entretanto, foram sendo publicadas, até 2008, algumas gramáticas escol...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Silva, António Carvalho da (author)
Format: conferencePaper
Language:por
Published: 2011
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/1822/14923
Country:Portugal
Oai:oai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/14923
Description
Summary:No campo do Ensino do Português e no quadro da aprendizagem escolar da gramática, deu-se, desde 2004, uma revolução, como consequência da implementação da nova Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário (TLEBS). Entretanto, foram sendo publicadas, até 2008, algumas gramáticas escolares de Português, cujo traço comum era o de estarem de “acordo com a TLEBS”. Tendo já estudado manuais escolares anteriores à TLEBS (Silva, 2008), pretendemos, agora, realizar uma análise das novas gramáticas escolares, verificando se elas defendem e/ou se praticam a aprendizagem pela descoberta, tal como a define Duarte (1998). Podemos, assim, contribuir, no quadro da discussão sobre o ensino explícito da língua, para que se continue, tal como advoga Crystal (1992: 8), a descobrir a diferença entre saber gramática e saber sobre gramática, uma vez que: “Everyone who speaks English knows grammar, intuitively and unconsciously. But not everyone who speaks English knows about grammar. „Knowing about‟ means being able to talk about what we know.”