Doentes adultos com necessidades paliativas em serviços de internamento, num hospital distrital : número de doentes e adequação dos cuidados nos últimos dias de vida

Introdução: O principal objetivo é identificar os doentes (18 ou mais anos) com necessidades paliativas internados num Hospital Distrital e conhecer a utilização do LCP como guia orientador dos cuidados de saúde prestados aos doentes internados com prognóstico de vida limitado. Este estudo é descrit...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Jorge, Marta Sofia da Piedade (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2016
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.14/20012
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ucp.pt:10400.14/20012
Descrição
Resumo:Introdução: O principal objetivo é identificar os doentes (18 ou mais anos) com necessidades paliativas internados num Hospital Distrital e conhecer a utilização do LCP como guia orientador dos cuidados de saúde prestados aos doentes internados com prognóstico de vida limitado. Este estudo é descritivo, transversal, observacional. Metodologia: A amostra é do tipo acidental que coincidiu com os doentes adultos internados nos serviços de internamento de um Hospital Público Distrital no momento da colheita de dados. Os dados foram obtidos através de que questionário aplicado aos profissionais de saúde, responsáveis pelos doentes internados. Não foram realizadas entrevistas ou pedidos para preenchimento de questionários aos doentes internados no Hospital. Resultados: Participaram 21 profissionais, sendo que 9 (43%) são Especialistas e Médicos Assistentes, 7 (33%) são Enfermeiros-chefes, 3 (14%) Médicos Internos e 2 (10%) Diretores de Serviço. A totalidade dos profissionais referem não conhecer o LCP e não existir nenhuma equipa de cuidados paliativos no Hospital. Dos doentes internados 58,9% da perspetiva dos médicos e 44% da dos enfermeiros têm necessidades paliativas, com prognóstico de vida de 1 ano. Estes têm idade média de 76,26 anos. Os que na perspetiva dos médicos têm prognóstico de vida de 1 ano ou menos estão internados entre 1 e 34 dias, os que da perspetiva dos enfermeiros têm o mesmo prognóstico de tempo de vida estão internados entre 1 a 60 dias. 15,2% são doentes com doença oncológica e 82,8% com doença não oncológica. Relativamente aos doentes, que na perspetiva médica, têm 1 ano ou menos de tempo de vida, e que a sua principal doença é oncológica, esta em 37,5% é do sistema digestivo e 25% dos sistemas respiratório e hematológico. Quando é não oncológica, em 40% é do sistema cardiovascular e em 22,2% do sistema urinário. Nos doentes com mesmo prognóstico, na perspetiva dos enfermeiros, 29,7% têm doença do sistema cardiovascular e 24,3% do sistema urinário. Estão referenciados, segundo os médicos 1,9% e segundo os enfermeiros 11,3%. Destes 3 (50%) têm doença oncológica e 3 (50%) têm não oncológica. O principal motivo para não referenciação apresentado pelos médicos e pelos enfermeiros foi “Ainda está a fazer tratamento ativo”.