Summary: | No passado, a promoção dos modos ativos centrou-se na construção, infraestruturas pedonais e cicláveis, mas não foi suficiente, na maioria das cidades portuguesas, onde o uso dos automóveis, mesmo para viagens curtas, é maior do que qualquer outro modo de transporte. Neste trabalho pretende-se apresentar um modelo para gerar as rotas, alternativas às rotas convencionais, para andar a pé e de bicicleta, considerando o potencial impacto do ruído e da poluição do ar das áreas urbanas e deste modo reduzir o nível de exposição e risco de desenvolvimento de doenças respiratórias e cardiovasculares, com o objetivo de melhor a saúde das pessoas e consequentemente tornar as cidades mais saudáveis. O modelo permite calcular menos ruidosas, menos poluídas ou uma combinação das duas, dando origem às rotas mais saudáveis. De modo a avaliar e validar o modelo são apresentados dois índices ambientais para todas as rotas e é realizada uma comparação com os valores associados à rota mais curta. Para concluir apresenta-se uma aplicação do modelo a uma área central da cidade de Braga, localizada no norte de Portugal.
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