Resumo: | O estudo centra-se na caracterização e funcionamento das pequenas e médias empresas Angolanas, e com ele pretende-se dar resposta ao problema sobre a funcionalidade das pequenas e médias empresas Angolanas, onde a questão de investigação é: Como as PME´s Angolanas efectivamente funcionam quanto ao acesso ao financiamento. Para a metodologia do estudo, no que diz respeito à parte da revisão literária, houve a necessidade de recorrer-se a fontes de pesquisa primárias; secundárias e até terciárias, ou seja, a tudo aquilo que contribui para consolidar o estudo, desde: papers; leis; decretos; informações retiradas de sites não académicos; livros; dissertações de mestrados e teses doutoramento. Para o estudo empírico, recorreu-se ao questionário, que teve como fonte, a elaboração própria, com perguntas fechadas e abertas, onde na sua maioria foram perguntas do tipo fechadas. De início foi necessário fazer o pré-teste com apenas 8 perguntas, a fim de validar as hipóteses a serem estudadas ao longo da dissertação, e a seguir elaborou-se o questionário final. Quanto à amostra, o foco do estudo centrou-se em Luanda por esta ser o epicentro de pequenas e médias empresas comparando com as outras províncias. Para o devido tratamento de dados usou-se a ferramenta estatística SPSS. No que tange à limitações ao estudo pode-se dizer que foram várias, dentre elas: a escassez de recursos ou material em Angola relacionados com o tema; elevado nível de burocracia, que não permitiu ir a fundo com a investigação; carência de informação disponível na internet; falta de actualização da informação (o impacto da implementação do IVA para as PME’s); falta de capacitação e cooperação por parte do inquirido. Com este estudo foi possível constatar que aquilo que se encontra na teoria não funciona de igual modo na prática, pelo nível elevado de burocracia que existe, muitas são as pessoas que escusam-se de dirigir-se à instituição de apoio para obter qualquer informação ou até mesmo financiamento, simplesmente porque serão barradas de ter uma informação mais consistente daquilo que se pretende, e até mesmo o financiamento, ainda existe um preconceito no que toca a financiar alguma ideia promissora. É necessário que se acredite mais na capacidade do povo Angolano!
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