Infeção tardia por streptococcus agalactiae: um caso de artrite séptica neonatal

Introdução: A incidência da infeção neonatal precoce por Estreptococo do grupo B (EGB) tem diminuído substancialmente devido ao rastreio da colonização por EGB nas grávidas entre as 35 e as 37 semanas de gestação e a instituição da quimioprofilaxia intraparto. No entanto, a incidência da infeção tar...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Santos,Ângela (author)
Outros Autores: Sousa,Beatriz (author), Gama,Ana Paula (author)
Formato: report
Idioma:por
Publicado em: 2013
Assuntos:
Texto completo:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-07542013000400008
País:Portugal
Oai:oai:scielo:S0872-07542013000400008
Descrição
Resumo:Introdução: A incidência da infeção neonatal precoce por Estreptococo do grupo B (EGB) tem diminuído substancialmente devido ao rastreio da colonização por EGB nas grávidas entre as 35 e as 37 semanas de gestação e a instituição da quimioprofilaxia intraparto. No entanto, a incidência da infeção tardia tem-se mantido constante na última década, não sendo afetada pela quimioprofilaxia materna intraparto. A infeção tardia afeta lactentes sem intercorrências obstétricas e com uma evolução neonatal precoce favorável. Outras vias de transmissão além da via vertical, tais como a via horizontal através dos contatos hospitalares ou familiares, poderão justificar a infeção tardia. Caso clínico: Este caso clínico relata uma infeção tardia por EGB que se manifestou como uma artrite séptica num lactente caucasiano de termo, com via de transmissão desconhecida. A morbilidade associada é descrita. Discussão: Investigações adicionais sobre o mecanismo de transmissão da infeção tardia por EGB são imperativas para o desenvolvimento de medidas preventivas adequadas.