A precarização do emprego na Europa

Este artigo equaciona a hipótese da emergência de uma relação salarial pós Fordista, explorando uma das componentes deste conceito: a transformação do emprego permanente em emprego precário. A partir de dados do EUROSTAT é analisada de forma comparativa a evolução do indicador de trabalho temporário...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Oliveira, L. (author)
Outros Autores: Carvalho, H. (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2017
Assuntos:
Texto completo:https://ciencia.iscte-iul.pt/id/ci-pub-25048
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/13479
Descrição
Resumo:Este artigo equaciona a hipótese da emergência de uma relação salarial pós Fordista, explorando uma das componentes deste conceito: a transformação do emprego permanente em emprego precário. A partir de dados do EUROSTAT é analisada de forma comparativa a evolução do indicador de trabalho temporário num conjunto de países da UE nos últimos 20 anos – assim como as razões que levam as pessoas a aceitar esta situação; e procura-se também compreender em que medida se verificam clivagens geracionais. Conclui-se por uma mudança estrutural, na medida em que todos os países avançam no sentido de uma maior liberalização das relações de emprego, seja pela liberalização dos despedimentos, seja pela expansão do trabalho temporário ou pela combinação de ambas.