Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe: inverno 2013/2014
A Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe (RPLDG) integra, atualmente, 15 laboratórios maioritariamente hospitalares e é coordenada pelo Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe (LNRVG) do Departamento de Doenças Infecciosas do Instituto Nacional de Saúde Doutor R...
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Formato: | conferenceObject |
Idioma: | por |
Publicado em: |
2015
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Assuntos: | |
Texto completo: | http://hdl.handle.net/10400.18/2897 |
País: | Portugal |
Oai: | oai:repositorio.insa.pt:10400.18/2897 |
Resumo: | A Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe (RPLDG) integra, atualmente, 15 laboratórios maioritariamente hospitalares e é coordenada pelo Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe (LNRVG) do Departamento de Doenças Infecciosas do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, I.P. A RPLDG realiza o diagnóstico laboratorial do vírus da gripe assim como de outros vírus respiratórios, permitindo um conhecimento mais preciso da etiologia das infeções respiratórias, particularmente em casos hospitalizados de infeção respiratória aguda grave, constituindo um complemento valioso para o PNVG. Os casos de SG provenientes de emergências hospitalares e casos de Infecção Respiratória Aguda Grave, incluindo casos com internamento em unidade de cuidados intensivos, foram notificados pelos laboratórios da Rede ao LNRVG. Dos 15 laboratórios da Rede, 13 notificaram casos de doença respiratória durante a época de 2013/2014. Os dados recolhidos foram inseridos em suporte informático tendo as bases de dados sido agregadas numa base de dados comum submetida a um processo de validação de congruência de dados. Os dados analisados correspondem ao período que decorreu entre a semana 38 de 2013 e a semana 21 de 2014. Foram notificados pelos Laboratórios da Rede um total de 3790 casos de infeção respiratória. O maior número de notificações foi observado no mês de janeiro e fevereiro (semanas 2/2014 a 8/2014), com um pico de ocorrência na semana 4/2014 com a notificação de 454 casos de infeção respiratória. O vírus da gripe foi detetado em 822 casos de infeção respiratória. O vírus influenza A foi identificado em 807 (98,2%) dos casos positivos, destes 403 (49,0%) pertencem ao subtipo A(H1)pdm09, 98 (12,0%) ao subtipo A(H3) e 306 (37,0%) vírus influenza A não foram subtipados. O vírus influenza B foi detetado em 14 (2,0%) casos. Foi identificada 1 infecção mista por vírus influenza A(H1)pdm09 e A(H3) (0,1%). A maior percentagem de casos de gripe foi observada em indivíduos entre os 15 e os 64 anos sendo o vírus influenza A(H1)pdm09 o predominantemente detetado. Nas crianças com menos de 4 anos o vírus influenza foi detetado numa proporção reduzida, apenas em 8,8% dos casos analisados laboratorialmente, sendo o agente mais detetado neste grupo etário, o vírus sincicial respiratório (dados não mostrados). A Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe permitiu a deteção dos vírus da gripe em meio hospitalar, incluindo doentes em internamento e UCI. Os vírus influenza A foram predominantes e detetados em maior percentagem nos jovens e adultos. |
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