Summary: | Introdução: Hoje em dia há múltiplas funções de tratamento para a reabilitação da função mastigatória. Objetivos: O objetivo deste trabalho foi comparar a eficiência mastigatória de pacientes com diferentes caracterizações a nível de dentição: um grupo controlo, de pacientes com dentição natural completa, três grupos representativos de pacientes parcialmente desdentados, classe I, II e III de Kennedy, e um grupo de pacientes que tinha sido previamente sujeito a reabilitação oral por uso de prótese fixa. Métodos: Os pacientes foram sujeitos a um teste de mastigação usando uma goma natural para mastigação unilateral à direita, à esquerda e livre e a granulometria das partículas foi registada e usada para inferir a qualidade da função mastigatória do paciente. Tratamento estatístico: As comparações foram feitas usando apenas dois grupos de cada vez, com o teste t de student. Resultados: Os resultados mostram que para pacientes parcialmente desdentados de classe I de Kennedy há uma diferença significativa entre a granulometria obtida com e sem a prótese colocada. À exceção do caso da classe II de Kennedy, no teste unilateral à direita, nenhuma das outras comparações apresentou diferenças significativas. Além disso, a comparação de cada um dos grupos de pacientes parcialmente desdentados contra o controlo reporta diferenças significativas, de acordo com o esperado. Discussão: A comparação dos resultados dos diferentes grupos demonstra que o paciente reabilitado com prótese fixa tem uma melhor eficiência mastigatória do que os reabilitados com prótese parcial removível. Nos pacientes com prótese removível, quanto maior o grau de desdentação posterior, menor a eficiência mastigatória. Relevância clínica: este tipo de trabalhos encoraja à melhoria nos procedimentos de reabilitação oral protética.
|