Bem-estar subjetivo da população portuguesa em 2018: um estudo sobre o florescimento psicológico

A integração do conceito subjetivo de bem-estar na compreensão e concetualização de saúde, refletem a evidência do seu impacto no estado de saúde, qualidade de vida e longevidade. O Florescimento Psicológico (FP) é um conceito recente que capta o bem-estar subjetivo, entendido enquanto a vivência de...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Santos, Ana João (author)
Other Authors: Torres, Ana Rita (author), Machado, Ausenda (author), Neto, Mariana (author)
Format: article
Language:por
Published: 2021
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.18/7278
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.insa.pt:10400.18/7278
Description
Summary:A integração do conceito subjetivo de bem-estar na compreensão e concetualização de saúde, refletem a evidência do seu impacto no estado de saúde, qualidade de vida e longevidade. O Florescimento Psicológico (FP) é um conceito recente que capta o bem-estar subjetivo, entendido enquanto a vivência de emoções positivas e um funcionamento psicológico e social igualmente positivo. Este trabalho teve como objetivo descrever o FP na população portuguesa em 2018, total e estratificada por sexo, grupo etário, região, escolaridade e situação de trabalho. Utilizaram- se os dados do inquérito ao painel ECOS (Em Casa Observamos Saúde), conduzido no ano de 2018. A amostra (com base nas Unidades de Alojamento com telefone fixo e móvel) foi selecionada de modo a ser representativa das principais regiões. O número de respondentes incluídos na amostra final corresponde a 1131 indivíduos. A escala de FP indicou que 55,8% da população portuguesa apresentava bem-estar subjetivo, sentia-se bem consigo próprio e a funcionar de forma eficaz. As mulheres e os grupos etários mais velhos reportaram menos frequentemente FP, bem como os indivíduos com menos habilitações literárias e fora do mercado de trabalho (desempregados, estudantes e domésticos). Estes resultados sugerem subgrupos específicos com uma perceção menos positiva do seu bem-estar.