Via Verde Sépsis

Introdução: Defina-se sépsis como uma síndrome clínica sistémica aguda causada pela presença de bactérias, vírus ou fungos no sangue e correspondem a 22% dos internamentos em unidades de cuidados intensivos. O choque séptico constitui o quadro de maior gravidade na linha da sépsis e a sua taxa de mo...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Frias, Ana (author)
Other Authors: Silva, Sara (author)
Format: lecture
Language:por
Published: 2013
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10174/8639
Country:Portugal
Oai:oai:dspace.uevora.pt:10174/8639
Description
Summary:Introdução: Defina-se sépsis como uma síndrome clínica sistémica aguda causada pela presença de bactérias, vírus ou fungos no sangue e correspondem a 22% dos internamentos em unidades de cuidados intensivos. O choque séptico constitui o quadro de maior gravidade na linha da sépsis e a sua taxa de mortalidade chega a atingir 51% (DGS, 2010). Objetivos: 1) Divulgar o Algoritmo Via Verde Sépsis (VVS);2) Referir o papel do Enfermeiro na VVS. Desenvolvimento: A otimização da perfusão tecidular é o objetivo essencial da estratégia atual do tratamento da sépsis grave e do choque séptico, mas a máxima rentabilidade desta estratégia será apenas conseguida ao se apostar no diagnóstico precoce de sépsis, na administração precoce de antibióticos e no controlo do foco primário. Método: para a elaboração do poster realizou-se uma revisão integrativa da literatura. A pesquisa efetuou-se através das bases de dados Medline e PubMed, utilizando o descritor sépsis, choque séptico e via verde. Para este artigo foram selecionados 5 artigos do período compreendido entre 2008 e 2011. Resultados: A criação e implementação de um conjunto de atitudes a que se denomina via verde sépsis, quando realizados numa fase precoce da doença reduzem a morbi-mortalidade, traduzindo-se numa consequente promoção e melhoria da qualidade dos cuidados (Saraiva, 2011). Conclusão: É essencial instituir uma abordagem inicial do doente séptico grave que seja homogénea, rápida e universal, de forma a conferir as maiores hipóteses de tratamento adequado e de sobrevivência. O enfermeiro deve estar atento a sinais clínicos iniciais, para direcionar ou adequar à terapia e melhorar o prognóstico do paciente (Knobel, et. al., 2010). A destreza do enfermeiro na instalação, manutenção e interpretação da monitorização hemodinâmica podem ser a diferença entre as sequelas e um tratamento efetivo.