Resumo: | Apesar de existir enquanto política no seio das organizações sindicais nacionais, a política de relações internacionais (PRI) configura-se, todavia, como “parente pobre” do sindicalismo nacional. Depois de enunciar brevemente, na primeira parte, alguns dos obstáculos actuais à construção de uma PRI, este texto debruça-se, na segunda parte, sobre o espaço que as duas principais centrais sindicais de Portugal e do Brasil (a CGTP e a CUT, respectivamente) vêm conferindo à PRI. Partindo do trabalho de investigação realizado nos últimos 5 anos junto daquelas organizações sindicais, propõe-se uma distribuição das fases da PRI da CGTP e da CUT, sintetizando-se, na terceira parte, algumas semelhanças e diferenças entre ambas a esse respeito.
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