Associação entre a velocidade da marcha e a participação social em pessoas com esclerose múltipla: Uma revisão sistemática

Objetivo: Compreender a associação entre a velocidade da marcha e a participação social em pessoas com esclerose múltipla (EM). Metodologia: A presente revisão sistemática adotou a metodologia PRISMA. A pesquisa bibliográfica incluiu estudos em português/inglês, publicados até dezembro de 2019, sobr...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Lopes, Ariana (author)
Other Authors: Vieira, Carolina (author), Ferreira, Juliana (author), Martins, Margarida (author), G. Silva, Cândida (author), Marlene, R. (author)
Format: article
Language:por
Published: 2022
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.8/7163
Country:Portugal
Oai:oai:iconline.ipleiria.pt:10400.8/7163
Description
Summary:Objetivo: Compreender a associação entre a velocidade da marcha e a participação social em pessoas com esclerose múltipla (EM). Metodologia: A presente revisão sistemática adotou a metodologia PRISMA. A pesquisa bibliográfica incluiu estudos em português/inglês, publicados até dezembro de 2019, sobre pessoas diagnosticadas com EM e se disponíveis nas bases de dados PubMed e Scopus. Estudos elegíveis abordaram a velocidade da marcha e a participação social em pessoas com EM. A seleção dos estudos foi realizada por dois investigadores independentes. Após a seleção dos estudos por título e resumo, foi realizada a análise do texto integral dos estudos por outros dois investigadores, assim como a sua análise de qualidade metodológica utilizando a Critical Appraisal Checklist do Joanna Briggs Institute (JBI). Resultados: Dos 3726 estudos identificados, sete cumpriram os critérios de elegibilidade definidos. Os estudos de Kierkegaard et al. (2012) e de Cattaneo et al. (2017) destacam-se pela sua elevada qualidade metodológica. Deteta-se variabilidade e pouca especificidade na avaliação da participação social. Valores de velocidade de marcha elevados estão associados a uma participação social ativa, com uma tendência para valores mínimos de velocidade de 0,95m/s serem indicativos de uma participação social mínima. Conclusão: A presente revisão sistemática permite concluir que existe uma tendência para uma associação positiva entre a velocidade da marcha e a participação social em pessoas com EM. Futuros estudos na área deverão procurar melhorar a seleção de instrumentos de avaliação para a participação social na pessoa com EM.