Validação da versão Portuguesa do Addenbrooke Cognitive Examination-III numa amostra de participantes saudáveis e com défice cognitivo ligeiro

Backgroung: A deterioração ligeira da memória e de outras funções cognitivas é, desde há muito tempo, aceite como uma parte normal do envelhecimento. O DCL é uma entidade clínica que se carateriza por um estado de transição entre o envelhecimento dito normal e o envelhecimento patológico. A avaliaçã...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Macedo, Carla Isabel Costa (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2017
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/20.500.11816/2553
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.cespu.pt:20.500.11816/2553
Descrição
Resumo:Backgroung: A deterioração ligeira da memória e de outras funções cognitivas é, desde há muito tempo, aceite como uma parte normal do envelhecimento. O DCL é uma entidade clínica que se carateriza por um estado de transição entre o envelhecimento dito normal e o envelhecimento patológico. A avaliação funcional destes doentes é imprescindível para a realização do diagnóstico rigoroso e precoce de DCL. Objetivos: O presente estudo tem como objetivos: Determinar a consistência interna do ACE-III; Determinar a validade discriminativa (sensitividade e especificidade) da prova comparando-a com a de outra prova comumente utilizada (o Montreal Cognitive Assessment) na deteção de defeito cognitivo ligeiro; Determinar a validade concorrente e a validade divergente do ACE-III. Métodos: O estudo envolveu uma amostra de 29 doentes com diferentes tipos de DCL e 32 participantes cognitivamente incólumes. Em conjunto com o ACE-III, foram aplicados o Montreal Cognitive Assessemente (MoCa) e a Geriatric Depression Scale (GDS). Resultados: O ACE-III apresenta um valor de consistência interna razoável (α=.795). Constatamos que a área sob a curva dos dois testes é significativa, embora seja superior no ACE-III. Conclusão: Este estudo mostra que a versão Portuguesa do ACE-III é capaz de detectar pacientes com comprometimento cognitivo no DCL e de diferenciá-los de pacientes sem comprometimento cognitivo baseado no seu estado cognitivo geral.