A viagem como demanda Frankenstein, or the Modern Prometheus, de Mary Shelley e em Le Comte de Monte-Cristo, de Dumas

De acordo com Carol Williams (1988: xi), a história da humanidade pode ser vista como a história de um viajante, uma vez que, em seu entender, mudar de sítio e de hábitos é tão próprio da natureza humana quanto o desejo de permanecer e de construir um lar. Logo, é natural que a viagem se tenha torna...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Quinteiro, Sílvia (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2012
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.1/1498
País:Portugal
Oai:oai:sapientia.ualg.pt:10400.1/1498
Descrição
Resumo:De acordo com Carol Williams (1988: xi), a história da humanidade pode ser vista como a história de um viajante, uma vez que, em seu entender, mudar de sítio e de hábitos é tão próprio da natureza humana quanto o desejo de permanecer e de construir um lar. Logo, é natural que a viagem se tenha tornado num dos temas mais recorrentes e duradouros da literatura, assumindo uma enorme multiplicidade de formas, de modalidades, de objectivos e até mesmo de designações (viagem real, viagem imaginária, viagem no tempo). Todos estes tipos de viagem, ou de “encenação da viagem” (Adler, 1988: 3), têm como aspecto fundamental e comum a deslocação do corpo de um sujeito (viajante) que atravessa um determinado espaço num determinado tempo, sendo que sujeito, espaço e tempo são culturalmente determinados.